Quanto amor tenho guardado
num cofre chaveado
palavras doces
quentes gestos
esperando...
já meio desarrumados
um pouco mofados
antigos
silenciados.
Se soubesses como espero
vê-los ao sol
ressuscitados
brilhar no escuro da cama
chamar em gemidos teu nome
trocar beijos
ofertar abraços
do esperar já cansados
Se soubesses que longas horas
intermináveis minutos
pousam sobre o telefone calado
Se pudesses ver
meu olhar perdido
de esperança adormecido
Se pudesses sentir minhas mãos vazias
meu peito esfomeado
meu ventre manietado
Talvez soubesses
quanto tempo tardasses.
Vana Comissoli
segunda-feira, 30 de maio de 2011
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